Texto interessante sobre a vida em http://amnerisamaroni.wordpress.com/2012/10/27/o-homem-que-nao-estava-la-uma-das-subjetividades-contemporaneas/
Abaixo, um trecho:
"Merseault – o personagem do romance – leva uma vida banal. Sabemos a sucessão de atos descontínuos que marcam o romance: seu superior lhe indica que poderá ser promovido, Merseault responde que ¨tanto faz¨. Aliás, para ele quase tudo ¨tanto faz¨. Tanto faz ser ou não amigo de Raymond, o ¨comerciante¨; tanto faz também ser testemunha do mesmo Raymond contra a mulher que espancara violentamente; tanto faz casar ou não com Marie – mas se ela quiser se casar porque não? Já que para ele ¨tanto faz¨! Todas as suas ações respondem a demandas do outro, não são genuínas, não partem dele."
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