O que ama é um escravo, o que não ama é um miserável e aquele que oscila entre um papel e outro é um maldito.
A busca do escravo é ser livre, a do miserável, a abundância e o maldito busca a segurança de quem permanece onde está.
Mas ser livre é deixar de amar, e se tornar maldito ou miserável. Abundar é amar e ser escravo ou oscilar. Mas permanecer pode se fazer escravo, como miserável ou como maldito.
A culpa disso não é dos jogadores, por princípio, mas da natureza, que é má, embora nela, como seres naturais, também sejamos maus.
E se dela saímos por nossa cultura, força ou conhecimento, é para nos colocarmos como um mal ainda maior, como a ... evolução do mal. Para ferir e sermos feridos, ignorar e sermos ignorados, e destruir e sermos destruídos, a cada minuto, pelo tempo.
Em tempos determinados da vida, por outros malditos, escravos e miseráveis, como nós e, ao longo e por toda ela, por nós mesmos.
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